Index   Back Top Print

[ DE  - EN  - ES  - FR  - IT  - PT ]

CARTA DO PAPA FRANCISCO
AOS SACERDOTES DA DIOCESE DE ROMA

 

Amados irmãos!

Neste tempo de Páscoa, eu pensava em encontrar-me convosco e celebrar juntos a Missa crismal. Uma vez que uma celebração de caráter diocesano não é possível, escrevo-vos esta carta. A nova fase que iniciamos pede-nos sabedoria, clarividência e compromisso comum, para que todos os esforços e sacrifícios feitos até agora não sejam inúteis.

Durante este tempo de pandemia, muitos de vós partilharam comigo, por e-mail ou por telefone, o significado desta situação imprevista e desconcertante. Assim, sem poder sair nem ter contacto direto, permitistes que eu soubesse “de primeira mão” o que estáveis a experimentar. Esta partilha alimentou a minha oração, em muitos casos para agradecer o testemunho corajoso e generoso que recebia de vós; noutros, foi a súplica e a intercessão confiante no Senhor, que sempre estende a sua mão (cf. Mt 14, 31). Embora fosse necessário manter o distanciamento social, isto não impediu de reforçar o sentimento de pertença, de comunhão e de missão que nos ajudou a garantir que a caridade não fosse posta em quarentena, especialmente para com as pessoas e comunidades mais desfavorecidas. Nestes diálogos sinceros, pude constatar que a distância necessária não era sinónimo de fuga nem de fechamento em si mesmo que anestesia, adormece e apaga a missão.

Encorajado por estes intercâmbios, escrevo-vos porque quero estar mais próximo de vós para acompanhar, partilhar e confirmar o vosso caminho. A esperança depende também de nós e exige que nos ajudemos uns aos outros a mantê-la viva e ativa; aquela esperança contagiosa que é cultivada e reforçada no encontro com os outros e que, como dom e tarefa, nos é dada para construir a nova “normalidade” que tanto desejamos.

Escrevo-vos, olhando para a primeira comunidade apostólica, que viveu também momentos de confinamento, isolamento, medo e incerteza. Passaram cinquenta dias entre a imobilidade, o fechamento e o anúncio incipiente que iria mudar para sempre a sua vida. Os discípulos tinham fechado as portas do lugar onde estavam, por medo dos judeus. Jesus veio e «pôs-se no meio deles e disse-lhes: “A paz seja convosco”. Dito isto, mostrou-lhes as suas mãos e o seu lado. E os discípulos regozijaram-se ao ver o Senhor. Jesus disse-lhes novamente: “A paz seja convosco! Como o Pai me enviou, também Eu vos envio”. Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo!”» (Jo 20, 19-22). Também nós nos deixemos surpreender!

«Os discípulos tinham fechado as portas do lugar onde se achavam, por medo dos judeus» (Jo 20, 19).

Tanto hoje como ontem, sentimos que «as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração» (Gaudium et spes, 1). Como conhecemos bem tudo isto! Todos nós ouvimos os números e as percentagens que, dia após dia, nos assaltavam; tocamos com as próprias mãos a dor do nosso povo. Não eram dados distantes: as estatísticas tinham nomes, rostos, histórias partilhadas. Como comunidade sacerdotal não éramos alheios a esta realidade e não a víamos pela janela; encharcados pela tempestade que enfurecia, esforçastes-vos para estar presentes e acompanhar as vossas comunidades: vistes o lobo que chegava e não fugistes nem abandonastes o rebanho (cf. Jo 10, 12-13).

Sofremos a súbita perda de familiares, vizinhos, amigos, paroquianos, confessores, pontos de referência da nossa fé. Vimos os rostos desconsolados daqueles que não puderam acompanhar e dizer adeus aos seus entes queridos nas suas últimas horas. Vimos o sofrimento e a impotência dos profissionais de saúde que, exaustos, se consumiram em intermináveis dias de trabalho, preocupados por fazer face a tantas urgências. Todos sentimos a insegurança e o medo dos trabalhadores e voluntários que se expunham diariamente para garantir a prestação de serviços essenciais; e também para acompanhar e cuidar daqueles que, devido à sua exclusão e vulnerabilidade, sofriam ainda mais com as consequências desta pandemia. Ouvimos e vimos as dificuldades e inconvenientes do confinamento social: a solidão e o isolamento, especialmente dos idosos; a ansiedade, a angústia e o sentimento de não-proteção face à incerteza do emprego e da habitação; a violência e o desgaste nas relações. O medo ancestral do contágio voltou a atingir duramente. Partilhamos também as preocupações angustiantes de famílias inteiras que não sabem o que pôr na mesa na próxima semana.

Experimentamos a nossa própria vulnerabilidade e impotência. Tal como o forno testa os vasos do oleiro, também nós fomos postos à prova (cf. Sr 27, 5). Desnorteados por tudo o que acontecia, sentimos de forma amplificada a precariedade da nossa vida e dos nossos compromissos apostólicos. A imprevisibilidade da situação pôs em evidência a nossa incapacidade de viver e de enfrentar o desconhecido, com aquilo que não podemos governar ou controlar e, como todos, sentimo-nos confusos, assustados, indefesos. Vivemos também esta raiva saudável e necessária que nos exorta a não abaixar os braços perante a injustiça e nos recorda que fomos sonhados para a Vida. Como Nicodemos, à noite, surpreendidos porque «o vento sopra onde quer e ouvimos a sua voz, mas não sabemos de onde vem nem para onde vai», perguntamo-nos: «Como pode isto acontecer?»; e Jesus respondeu-nos: «Tu és mestre de Israel e não sabes estas coisas?» (cf. Jo 3, 8-10).

A complexidade do que tínhamos de enfrentar não tolerava receitas nem respostas de manuais; exigia muito mais do que exortações fáceis ou discursos edificantes, incapazes de criar raízes e de assumir conscientemente tudo o que a vida concreta exigia de nós. A dor do nosso povo feriu-nos, as suas incertezas atingiram-nos, a nossa fragilidade comum despojou-nos de qualquer falsa complacência idealista ou espiritualista, bem como de toda a tentativa de fuga puritana. Ninguém é alheio a tudo o que acontece. Podemos dizer que vivemos comunitariamente a hora do pranto do Senhor: choramos diante do túmulo do amigo Lázaro (cf. Jo 11, 35), perante o fechamento do seu povo (cf. Lc 13, 14; 19, 41), na noite escura do Getsémani (cf. Mc 14, 32-42; Lc 22, 44). É também a hora do pranto do discípulo perante o mistério da Cruz e do mal que atinge muitos inocentes. É o choro amargo de Pedro depois da negação (cf. Lc 22, 62) e de Maria Madalena diante do sepulcro (cf. Jo 20, 11).

Sabemos que, nestas circunstâncias, não é fácil encontrar o caminho a seguir, nem faltarão vozes para dizer tudo o que poderia ter sido feito face a esta realidade desconhecida. As habituais formas de nos relacionarmos, organizarmos, celebrarmos, rezarmos, convocarmos e até enfrentarmos conflitos foram alteradas e desafiadas por uma presença invisível, que transformou a nossa vida quotidiana em adversidade. Não se trata apenas de um dado individual, familiar, de um determinado grupo social ou de um país. As caraterísticas do vírus fazem desaparecer as lógicas com que estávamos acostumados a dividir ou classificar a realidade. A pandemia não conhece adjetivos, não conhece fronteiras e ninguém pode pensar em escapar impune. Somos todos atingidos e envolvidos.

Foi posta em questão a narrativa de uma sociedade de profilaxia, imperturbável e sempre pronta para o consumo indefinido, revelando a falta de imunidade cultural e espiritual diante dos conflitos. Uma série de questões e problemas antigos e novos (que muitas regiões consideravam ultrapassados e algo do passado) ocupou o horizonte e a atenção. Perguntas que ficarão sem uma resposta unicamente com a reabertura das diversas atividades; pelo contrário, será indispensável desenvolver uma escuta atenta mas cheia de esperança, serena mas tenaz, constante mas não ansiosa, que possa preparar e facilitar o caminho que o Senhor nos chama a percorrer (cf. Mc 1, 2-3). Sabemos que, da tribulação e das experiências dolorosas, não saímos como antes. Temos que estar vigilantes e atentos. O próprio Senhor, na sua hora crucial, orou por isto: «Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal» (Jo 17, 15). Pessoal e comunitariamente expostos e atingidos na nossa vulnerabilidade e fragilidade e nas nossas limitações, corremos o grave risco de nos retirarmos e de “remoermos” a desolação que a pandemia nos apresenta, bem como de nos exasperarmos num otimismo ilimitado, incapazes de aceitar a dimensão real dos acontecimentos (cf. Exortação Apostólica Evangelii gaudium, 226-228).

As horas de tribulação põem em questão a nossa capacidade de discernimento para descobrir quais são as tentações que ameaçam aprisionar-nos numa atmosfera de perplexidade e confusão, para depois nos deixar cair num caos que impedirá as nossas comunidades de promover a nova vida que o Senhor Ressuscitado nos quer conceder. Há muitas tentações, típicas desta época, que podem cegar-nos e fazer-nos cultivar certos sentimentos e atitudes que não permitem ter esperança para estimular a nossa criatividade, o nosso engenho e a nossa capacidade de resposta: querer assumir honestamente a gravidade da situação, mas procurar resolvê-la apenas com atividades de substituição ou paliativas, esperando que tudo volte ao “normal”, ignorando as feridas profundas e o número de pessoas que entretanto faleceram; e permanecer imersos numa certa nostalgia paralisante do passado recente que nos faz dizer “nada voltará a ser como antes” e nos torna incapazes de convidar os outros a sonhar e a desenvolver novos caminhos e novos estilos de vida.

«Chegou Jesus, pôs-se no meio deles, e disse-lhes: “A paz seja convosco”. E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o seu lado. Os discípulos alegraram-se, vendo o Senhor. Disse-lhes, pois, Jesus novamente: “A paz seja convosco!”» (Jo 20, 19-21).

O Senhor não escolheu nem procurou uma situação ideal para entrar na vida dos seus discípulos. Certamente teríamos preferido que tudo o que aconteceu não tivesse ocorrido, mas aconteceu; e assim como os discípulos de Emaús, também nós podemos continuar a murmurar com tristeza pelo caminho (cf. Lc 24, 13-21). Ao aparecer no Cenáculo com as portas fechadas, no meio do isolamento, do medo e da insegurança em que viviam, o Senhor foi capaz de transformar toda a lógica e dar um novo sentido à história e aos acontecimentos. Qualquer tempo é adequado para a proclamação da paz, nenhuma circunstância está desprovida da sua graça. A sua presença no meio do confinamento e das ausências forçadas anuncia, tanto para os discípulos de ontem como para nós hoje, um novo dia capaz de questionar a imobilidade e a resignação, e de mobilizar todos os dons ao serviço da comunidade. Com a sua presença, o confinamento tornou-se fecundo, dando vida à nova comunidade apostólica.

Digamo-lo com confiança e sem medo: «Onde abundou o pecado, superabundou a graça» (Rm 5, 20). Não temamos os cenários complexos em que vivemos porque neles, entre nós, está o Senhor; Deus fez sempre o milagre de produzir bons frutos (cf. Jo 15, 5). A alegria cristã nasce precisamente desta certeza. No meio das contradições e incompreensões que temos de enfrentar todos os dias, esmagados e até atordoados por tantas palavras e conexões, esconde-se a voz do Ressuscitado que nos diz: «A paz seja convosco!».

É consolador ler o Evangelho e contemplar Jesus no meio do seu povo, enquanto Ele acolhe e abraça a vida e as pessoas na medida que se apresentam. Os seus gestos dão corpo ao bonito cântico de Maria: «Dissipou os soberbos no pensamento dos seus corações. Depôs dos tronos os poderosos e elevou os humildes» (Lc 1, 51-52). Ele próprio ofereceu as suas mãos e o seu lado ferido como forma de ressurreição. Ele não esconde nem dissimula as suas feridas; pelo contrário, convida Tomé a tocar com a mão como um lado ferido pode ser fonte da Vida em abundância (cf. Jo 20, 27-29).

Em várias ocasiões, como acompanhador espiritual, pude testemunhar que «a pessoa que, vendo as coisas como realmente estão, se deixa trespassar pela aflição e chora no seu coração, é capaz de alcançar as profundezas da vida e ser autenticamente feliz. Esta pessoa é consolada, mas com a consolação de Jesus e não do mundo. Assim pode ter a coragem de compartilhar o sofrimento alheio, e deixa de fugir das situações dolorosas. Desta forma, descobre que a vida tem sentido socorrendo o outro na sua aflição, compreendendo a angústia alheia, aliviando os outros. Esta pessoa sente que o outro é carne da sua carne, não teme aproximar-se até tocar a sua ferida, compadece-se até sentir que as distâncias são superadas. Assim, é possível acolher aquela exortação de São Paulo: “Chorai com os que choram” (Rm 12, 15). Saber chorar com os outros: isto é santidade» (Exortação Apostólica Gaudete et exsultate, 76).

«“Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo”» (Jo 20, 21-22).

Caros irmãos, como comunidade sacerdotal somos chamados a anunciar e profetizar o futuro, como a sentinela ao anunciar a aurora que traz um novo dia (cf. Is 21, 11): ou será algo novo, ou será mais, muito mais e pior do que o habitual. A Ressurreição não é apenas um acontecimento histórico do passado a ser recordado e celebrado; é mais, muito mais: é o anúncio da salvação de um novo tempo que ressoa e que já hoje começa: «a qual já começa: não a vedes?» (Is 43, 19); é o ad-vir que o Senhor nos chama a construir. A fé permite-nos uma imaginação realista e criativa, capaz de abandonar a lógica da repetição, da substituição ou da conservação; convida-nos a instaurar um tempo sempre novo: o tempo do Senhor. Se uma presença invisível, silenciosa, expansiva e viral nos colocou em crise e nos perturbou, que esta outra Presença discreta, respeitadora e não intrusa nos chame novamente e nos ensine a não ter medo de enfrentar a realidade. Se uma presença impalpável foi capaz de perturbar e subverter as prioridades e as agendas globais aparentemente inamovíveis, que tanto sufocam e devastam as nossas comunidades e a nossa irmã terra, não temamos que seja a presença do Ressuscitado a traçar o nosso caminho, a abrir horizontes e a dar-nos a coragem de viver este momento histórico e único. Um punhado de homens temerosos conseguiu iniciar uma nova corrente, uma proclamação viva do Deus connosco. Não temais! «A força do testemunho dos santos consiste em viver as bem-aventuranças e a regra de comportamento do juízo final» (Exortação Apostólica Gaudete et exsultate, 109).

Deixemo-nos surpreender mais uma vez pelo Ressuscitado. Que do seu lado ferido Ele seja sinal de quão dura e injusta é a realidade que nos exorta a não virarmos as costas à dura e difícil realidade dos nossos irmãos. Que Ele nos ensine a acompanhar, curar e enfaixar as feridas do nosso povo, não com medo mas com a audácia e a prodigalidade evangélica da multiplicação dos pães (cf. Mt 14, 15-21); com a coragem, a preocupação e a responsabilidade do samaritano (cf. Lc 10, 33-35); com a alegria e a festa do pastor pela ovelha reencontrada (cf. Lc 15, 4-6); com o abraço reconciliador do pai que conhece o perdão (cf. Lc 15, 20); com a piedade, doçura e ternura de Maria de Betânia (cf. Jo 12, 1-3); com a mansidão, a paciência e a inteligência dos discípulos missionários do Senhor (cf. Mt 10, 16-23). Que as mãos chagadas do Ressuscitado consolem as nossas tristezas, elevem a nossa esperança e nos impulsionem a procurar o Reino de Deus para além dos nossos refúgios habituais. Deixemo-nos surpreender inclusive pelo nosso povo fiel e simples, muitas vezes provado e dilacerado, mas também visitado pela misericórdia do Senhor. Que este povo nos ensine a plasmar e temperar o nosso coração de pastor com mansidão e compaixão, com a humildade e a magnanimidade da resistência ativa, solidária, paciente e corajosa, que não permanece indiferente, mas nega e desmascara qualquer ceticismo e fatalismo. Quanto devemos aprender da força do povo fiel de Deus, que encontra sempre uma forma de socorrer e acompanhar quantos caíram! A Ressurreição é o anúncio de que as coisas podem mudar. Deixemos que a Páscoa, que não conhece fronteiras, nos conduza de forma criativa aos lugares onde a esperança e a vida lutam, onde o sofrimento e a dor se tornam um espaço favorável à corrupção e à especulação, onde a agressividade e a violência parecem ser a única saída.

Como presbíteros, filhos e membros de um povo sacerdotal, cabe a nós assumir a responsabilidade pelo futuro e projetá-lo como irmãos. Coloquemos nas mãos feridas do Senhor, como oferta santa, a nossa fragilidade, a fragilidade do nosso povo, a fragilidade de toda a humanidade. O Senhor é Aquele que nos transforma, que se serve de nós como pão, carrega a nossa vida nas suas mãos, abençoa-nos, parte-nos e partilha-nos, oferecendo-nos ao seu povo. E deixemo-nos ungir com humildade pelas palavras de Paulo, para que se difundam como óleo perfumado nos diversos recantos da nossa cidade e assim despertem a discreta esperança que muitos — tacitamente — conservam no seu coração: «Em tudo somos atribulados, mas não esmagados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos Trazemos sempre no nosso corpo os traços da morte do Senhor Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste no nosso corpo» (2 Cor 4, 8-10). Participemos com Jesus na sua paixão, a nossa paixão, para viver também com Ele a força da Ressurreição: a certeza do amor de Deus, capaz de mover as entranhas e de sair às encruzilhadas para anunciar «a Boa Nova aos pobres, para anunciar a libertação aos cativos e, aos cegos o recobrar da vista, para mandar em liberdade os oprimidos e proclamar um ano de graça do Senhor» (cf. Lc 4, 18-19), com a alegria que todos podem participar ativamente com a sua dignidade de filhos do Deus vivo.

Tudo isto, que pensei e senti durante este tempo de pandemia, quero partilhá-lo fraternalmente convosco, para que nos ajude no caminho do louvor ao Senhor e do serviço aos irmãos. Espero que seja útil a todos nós para “amar e servir mais”.

Que o Senhor Jesus vos abençoe e que a Santíssima Virgem vos proteja. E, por favor, peço-vos que não vos esqueçais de rezar por mim!

Fraternalmente,

Francisco

 

Roma, São João de Latrão, 31 de maio de 2020, Solenidade de Pentecostes.

 



Copyright © Dicastero per la Comunicazione - Libreria Editrice Vaticana