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VIAGEM APOSTÓLICA DO SANTO PADRE A PARIS E LISIEUX
(30 DE MAIO - 2 DE JUNHO 1980)

DISCURSO DO PAPA JOÃO PAULO II
NA CHEGADA EM ROMA

Aeroporto de Fiumicino
Segunda-feira, 2 de Junho de 1980

 

1. Agradeço-lhe vivamente, Senhor Ministro Adolfo Sarti, as cordiais expressões de saudação e de homenagem que Vossa Excelência, em nome do Governo Italiano, quis expressar-me, quando de novo chego ao solo da Itália. No termo desta viagem apostólica, que me levou além dos Alpes à nobre e querida Nação Francesa, que se fez merecedora através dos séculos de inumeráveis benemerências diante da Igreja e da história, entre os tantos sentimentos que urgem no meu espírito, sinto principalmente aquele de exprimir o reconhecimento mais sincero.

A Deus, antes de tudo, pelo dom que me concedeu de realizar esta desejada peregrinação, em espírito de obediência ao mandamento de confirmar os irmãos, que o Senhor Jesus Cristo me confiou, ao chamar-me à suprema responsabilidade de Pastor da Igreja universal, na Sé de Pedro.

2. Agradeço mais uma vez ao Senhor Presidente Giscard d'Estaing e às outras Autoridades políticas, civis e militares francesas, e em particular, aos venerados Irmãos no Episcopado pelo afectuoso acolhimento, e além de a eles, exprimo a minha gratidão a todos, aos Sacerdotes, Religiosos, Religiosas, Seminaristas, Trabalhadores e Associações católicas, a quem respectivamente tive o prazer de dirigir a minha palavra de exortação. E penso também em todos aqueles fiéis que, em Paris e em Lisieux, me reservaram tantas espontâneas demonstrações de devoção e de afecto, e, o que mais conta, de viva e sentida participação nas celebrações litúrgicas da Palavra divina e da Eucaristia.

Não é possível neste momento resumir, nem mesmo fugazmente, os momentos mais significativos que tive a possibilidade de viver em Paris, a grande metrópole das vetustas tradições cristãs, e em Lisieux, a admirada Cidade de Santa Teresa do Menino Jesus, a pequena e grande Santa, que não cessa de falar de Deus ao coração dos homens e das mulheres do nosso tempo, tão sequioso dos valores espirituais. Foi um encontro profundamente consolante com o Povo de Deus que está na França, que respondeu com um grande acto de fé à passagem do Papa.

3. Depois, tive também a ocasião de visitar a sede da UNESCO de saudar os distintos Representantes das diversas Nações e de lhes fazer conhecer o que penso sobre a diversificada e vasta temática a respeito do compromisso por uma sempre mais adequada promoção cultural, ao realçar sobretudo o sentido cristão da cultura em si. E estou sinceramente grato ao Director-Geral Senhor Amadóu Mahtar M'Bow, e a todas as personalidades que pude encontrar, pelo seu, cordial acolhimento.

O serviço da Igreja e do homem expande-se cada vez mais e pede que o Papa se torne presente onde quer que o interpelem as exigências da fé e a afirmação dos verdadeiros valores humanos. É para confirmar esta fé cristã e para promover estes valores que o Papa se põe a caminho pelas estradas do mundo.

E agora, ao voltar para a minha Sé romana, é-me particularmente grato saudar os Senhores Cardeais e as outras personalidades eclesiásticas aqui presentes; e enquanto renovo a expressão do meu reconhecimento ao Senhor Ministro, manifesto a minha deferente saudação a todas as Autoridades políticas civis e militares italianas, ao Representante da Administração Comunal de Roma, como também aos Membros do Corpo Diplomático e a todos os que vieram apresentar-me as cordiais boas-vindas.

O Senhor vos recompense pela cordialidade tão grande e vos conceda as melhores graças celestes.

 



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