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VIAGEM APOSTÓLICA DO SANTO PADRE AO BRASIL
(30 DE JUNHO - 12 DE JULHO DE 1980)

HOMILIA DO PAPA JOÃO PAULO II
NA SANTA MISSA COM ORDENAÇÕES SACERDOTAIS

Rio de Janeiro, 2 de Julho de 1980

 

Veneráveis irmãos e caríssimos filhos

1. É solene esta demora.  O Senhor está presente aqui, no meio de nós. Para dar-nos a certeza disto, bastaria a sua promessa: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei no meio deles”(Mt 18,20). É em nome d’Ele que estamos reunidos para a Ordenação Presbiteral destes jovens que estão aqui, diante do altar. Sobre eles, escolhidos da maravilhosa e generosa terra do Brasil com afeto de predileção, Jesus fará descer, daqui a pouco, o Espírito do Pai e Seu. E o Espírito Santo, marcando-os com o seu sinete através da imposição das mãos do Bispo, enriquecendo-os de graças e poderes particulares, realizará neles uma misteriosa e real configuração a Cristo, Cabeça e Pastor da Igreja, e fará deles seus ministros para sempre.

É bom, nesta altura do solene rito, deter-nos e meditar. O Evangelho que ouvimos e a cerimónia litúrgica que precedeu a sua leitura são argumentos capazes de fixar a nossa mente nume contemplação sem fim. É natural que, neste momento de intensa alegria, eu me dirija de modo particular a vós, caríssimos ordenandos, que sois o motivo desta celebração. E o faço com as palavras do Apóstolo Paulo: “Os nostrum patet ad vos... cor nostrum dilatatum est”. “Os nossos lábios se abrem para vós... o nosso coração se alarga”(2Cor 6, 11). O meu ardente desejo é ajudar-vos a compreender a grandeza e o significado do passo que estais para dar. Esta hora solene terá sem dúvida um reflexo sobre todas as que virão depois no decurso da vossa existência. Devereis voltar muitas vezes à recordação desta hora para tomar impulso para continuar, com renovado ardor e generosidade, o serviço que hoje fostes chamados a exercer na Igreja.

2. “Quem sou eu? Que se requer de mim? Qual é a minha identidade?”. É esta a pergunta ansiosa que mais frequentemente se põe hoje o sacerdote, certamente não a salvo dos contra choques da crise de transformação que abala o mundo.

Vós, caríssimos filhos, não sentis certamente a necessidade de fazer-vos estas perguntas. A luz que hoje vos invade vos dá uma certeza quase sensível daquilo que sois, daquilo a que fostes chamados. Mas pode acontecer que encontreis, amanhã, irmãos no sacerdócio, que, em meio à incerteza, se interrogam sobre a própria identidade. Pode acontecer que, adormecido e distante o primeiro fervor, chegueis também vós, um dia, a vos interrogar. Por isso, eu gostaria de propor-vos algumas reflexões sobre a verdadeira fisionomia do sacerdote, que servissem de poderoso auxílio para a vossa fidelidade sacerdotal.

Não é decerto nas ciências do comportamento inumano, nem nas estatísticas sócio-religiosas que procuraremos a nossa resposta, mas sim, em Cristo, na Fé. Interrogaremos humildemente o Divino Mestre e perguntaremos a Ele quem somos nós, como Ele quer que sejamos, qual é, diante d’Ele, a nossa verdadeira identidade.

3. Uma primeira resposta nos é dada imediatamente: somos chamados. A história do nosso sacerdócio começa por um chamamento divino, como aconteceu com os Apóstolos. Na escolha deles, é manifesta a intenção de Jesus. É Ele quem toma a iniciativa. Ele mesmo o fará notar: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi”(Jo 15, 16). As cenas simples e enternecedoras que nos apresentam o chamado de cada discípulo revelam a atuação precisa de escolhas determinadas (cf. Lc 6, 13) , sobre as quais é útil meditar.

Quem escolhe Ele? Não parece que Ele considere a classe social dos seus eleitos (cf. Mt 8, 19-22), nem que conte com entusiasmos superficiais. Uma coisa é certa: somos chamados por Cristo, por Deus. O que quer dizer, somos amados por Cristo, amados por Deus. Pensamos nisto bastante? Na realidade, a vocação ao sacerdócio é um sinal de predileção da parte d’Aquele que, escolhendo-vos entre tantos irmãos, vos chamou a participar, de um modo todo especial, da sua amizade: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que fez o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai”(Jo 15, 15).O nosso chamamento ao Sacerdócio, assinalando o momento mais alto no uso da nossa liberdade, provocou a grande e irrevogável opção da nossa vide e, portento, a página mais bela na história da nossa experiência inumana. Nossa felicidade consiste em não depreciá-la jamais!

4. Com o rito da Sagrada Ordenação sereis introduzidos, filhos caríssimos, em um novo género de vide, que vos separa de tudo e vos une a Cristo com um vínculo original, inefável, irreversível. Assim, a vossa identidade se enriquece com uma outra nota: sois consagrados.

Esta missão do Sacerdócio não é um simples título jurídico. Não consiste apenas num serviço eclesial prestado à comunidade, delegado por ela, e por isso revogável pela mesma comunidade ou renunciável por livre escolha do “funcionário”. Trata-se, ao contrário, de uma real e íntima transformação por que passou o vosso organismo sobrenatural por obra de um “sinete” divino, o “caráter”, que vos inabilita a agir “in persona Christi” (nas vezes de Cristo), e por isso vos qualifica em relação a Ele como instrumentos vivos da sua ação.

Compreendeis agora como o sacerdote se torna um “segregatus in Evangelium Dei” (escolhido para anunciar o Evangelho de Deus) (cf. Rm 1,1), não pertence mais ao mundo, mas se acha doravante num estado de exclusiva propriedade do Senhor. O caráter sagrado o atinge em tal profundidade que orienta integralmente todo o seu ser e o seu agir para uma destinação sacerdotal. De modo que não resta nele mais nada de que possa dispor como se não fosse sacerdote, ou, menos ainda, como se estivesse em contraste com tal dignidade. Ainda quando realiza ações que, por sua natureza são de ordem temporal, o sacerdote é sempre o ministro de Deus. Nele, tudo, mesmo o profano, deve tornar-se “sacerdotalizado”, como em Jesus, que sempre foi sacerdote, sempre agiu como sacerdote, em todas as manifestações de sua vide.

Jesus nos identifica de tal modo consigo no exercício dos poderes que nos conferiu, que a nossa personalidade como que desaparece diante da sua, já que é Ele quem age por meio de nós. “Pelo Sacramento da Ordem disse alguém com justeza, o sacerdote se torna efetivamente idôneo a emprestar a Jesus nosso Senhor a voz, as mãos e todo o seu ser. É Jesus quem, na Santa Missa, com as palavras da consagração, muda a substância do pão e do vinho na do seu corpo e do seu sangue” (cf. I. Escrivà de Balaguer, Sacerdote per l’eternità, Milano 1975, p. 30). E podemos continuar. É o próprio Jesus quem, no Sacramento da Penitência, pronuncia a palavra autorizada e paterna: “Os teus pecados te são perdoados”(Mt 9,2; Lc 5,20; 7,48; cf. Jo 20,23). É Ele quem fala quando o sacerdote, exercendo o seu ministério em nome e no espírito da Igreja, enuncia a palavra de Deus. É o próprio Cristo quem tem cuidado dos enfermos, das crianças e dos pecadores, quando os envolve o amor e a solicitude pastoral dos ministros sagrados.

Como vedes, encontramo-nos aqui nas culminâncias do sacerdócio de Cristo, do qual nós somos partícipes, e que fazia o autor da Carta aos Hebreus exclamar: “... grandis sermo et ininterpretabilis ad dicendum” (teríamos muitas coisas a dizer sobre isso, e coisas difíceis de explicar) (Hb 5, 11). 

A expressão “Sacerdos alter Christus” (o Sacerdote é um outro Cristo), criada pela intuição do povo cristão, não é um simples modo de dizer, uma metáfora, mas sim, uma maravilhosa, surpreendente e consoladora realidade.

5. Este dom do Sacerdócio, lembrai-vos sempre disto, é um prodígio que foi realizado em vós mas não para vós. Ele o foi para a Igreja, o que quer dizer, para o mundo a ser salvo. A dimensão sagrada do sacerdócio é totalmente ordenada à dimensão apostólica, isto é, à missão, ao ministério pastoral. “Como o Pai me enviou, assim Eu vos envio”(Jo 20,21).  

O sacerdote é, portanto, um enviado. Eis uma nova conotação essencial da identidade sacerdotal.

O sacerdote é o homem da comunidade, ligado de forma total e irrevogável ao seu serviço, como o Concílio o ilustrou claramente (cf. Presbyterorum Ordinis, 12). Sob este aspecto, vós sois destinados ao cumprimento de uma dupla função, que bastaria, ela só, para uma infindável meditação sobre o Sacerdócio. Revestindo a pessoa de Cristo, exercitareis de alguma forma a sua função de mediador. Sereis intérpretes da palavra de Deus, dispensadores dos mistérios divinos junto ao povo (cf. 1Cor 4,1; 2Cor 6, 4). E sereis, junto de Deus, os representantes do povo em todos os seus componentes: as crianças, os jovens, as famílias, os trabalhadores, os pobres, os pequenos, os doentes, e até mesmo os distantes e os adversários. Sereis os portadores das suas ofertas. Sereis a sua voz orante e suplicante, exultante e gemente. Sereis a sua expiação(cf. 2Cor 5, 21). 

Levemos por isso gravada na memória e no coração a palavra do Apóstolo: “Pro Christo legatione fungimur, tamquam Deo exhortante per nos” (Somos embaixadores de Cristo, como se Deus exortasse por meio de nós) (2Cor 5, 20), para fazer de nossa vide uma íntima, progressiva e firme imitação de Cristo Redentor.

6. Queridos filhos, com esta rápida exposição procurei ilustrar-vos os traços fundamentais do perfil do sacerdote.

Desejo agora tirar algumas consequências práticas que vos ajudarão no cumprimento da vossa atividade sacerdotal, dentro ou fora da sociedade eclesial.

Antes de tudo, no mundo eclesial. Sabeis que a doutrina do sacerdócio comum dos fiéis, tão amplamente desenvolvida pelo Concílio, ofereceu ao laicato a ocasião providencial de descobrir sempre mais a vocação de todo o batizado ao apostolado e o seu necessário compromisso, ativo e consciente, com a tarefa da Igreja. Dela resultou uma vasta e consoladora florescência de iniciativas e de obras que constituem uma inestimável contribuição para o anúncio da mensagem cristã, seja em terras de missão, seja em países, como o vosso, onde se sente mais agudamente a necessidade de suprir, com o auxílio dos leigos, a presença do sacerdote.

Isto é consolador, e devemos ser os primeiros a nos alegrar com esta colaboração do laicado e a encorajá-la.

Nada disso, entretanto, urge dizê-lo, diminui de forma alguma a importância e a necessidade do ministério sacerdotal, nem pode justificar um menor empenho pelas vocações eclesiásticas. Menos ainda, pode justificar a tentativa de transferir para a assembléia ou comunidade o poder que Cristo conferiu exclusivamente aos ministros sagrados. O papel do sacerdote permanece insubstituível. Devemos, sim, solicitar de todos os modos a colaboração dos leigos. Mas, na economia da redenção, existem tarefas e funções - como o oferecimento do Sacrifício Eucarístico, o perdão dos pecados, o ofício do magistério - que Cristo quis ligar essencialmente ao sacerdócio, e nas quais ninguém, sem ter recebido a ordem sagrada, nos poderá substituir. Sem o ministério sacerdotal, a vitalidade religiosa corre o risco de se cortar de suas fontes, a comunidade cristã de desagregar-se e a Igreja de secularizar-se.

É verdade que a graça de Deus pode agir de igual modo, especialmente onde existe a impossibilidade de ter o ministro de Deus, e onde não há culpa no fato de não o ter. É necessário porém não esquecer que o caminho normal e seguro dos bens da redenção passa através dos meios instituídos por Cristo e nas formas estabelecidas por Ele.

Daqui se compreende também o quanto deva ser caro ao coração de cada um de nós o problema das vocações. A este campo exortamo-vos a consagrar as primeiras e mais desveladas preocupações do vosso ministério. É um problema da Igreja (cf. Optatam Totius, 2). É um problema importante entre todos. Dele depende a certeza do futuro religioso da vossa pátria. Poderão talvez desanimar-vos as dificuldades reais em fazer chegar ao mundo jovem o convite da Igreja. Mas tende confiança! Também a juventude do nosso tempo sente poderosamente a atração para as alturas, para as coisas árduas, para os grandes ideais. Não vos iludais que a perspectiva de um Sacerdócio menos austero nas suas exigências de sacrifício e de renúncia - como, por exemplo, na disciplina do celibato eclesiástico - possa aumentar o número daqueles que pretendem comprometer-se no seguimento de Cristo. Pelo contrário. É antes uma mentalidade de Fé vigorosa e consciente que falsa e se fez necessário criar em nossas comunidades. Ali onde o sacrifício cotidiano mantém desperto o ideai evangélico e eleva a alto nível o amor de Deus, as vocações continuam a ser numerosas. Confirma-o a situação religiosa do mundo. Os países onde a Igreja é perseguida são, paradoxalmente, aqueles em que as vocações florescem mais, algumas vezes até em abundância.

7. É necessário, além disso, que tomeis consciência, amados sacerdotes, de que o vosso ministério se desenvolve hoje no ambiente de uma sociedade secularizada, cuja característica é o eclipse progressivo do sagrado e a eliminação sistemática dos valores religiosos. Sois chamados a realizar nela a salvação como sinais e instrumentos do mundo invisível.

Prudentes, mas confiantes, vivereis entre os homens para partilhar suas angústias e esperanças, para confortar-lhes os esforços de libertação e de justiça. Não vos deixeis, porém, possuir pelo mundo, nem pelo seu príncipe, o maligno (cf. Jo 17,14-15). Não vos ajusteis às opiniões e aos gostos deste mundo, como exorta São Paulo: “Nolite conformari huic saeculo”(Rm 12,1-2). Inseri, antes, a vossa personalidade, com as suas aspirações, na linha da vontade de Deus.

A força do sinal não está no conformismo, mas na distinção. A luz é diversa das trevas para poder iluminar o caminho de quem anca no escuro. O sal é diverso da comida para dar-lhe o sabor. O fogo, é diverso do gelo para aquecer os membros enrijecidos pelo frio. Cristo nos chama luz e sal da terra. Num mundo dissipado e confuso como o nosso, a força do sinal está exatamente em ser diferente. Ele deve destacar-se tanto mais quanto a ação apostólica exige maior inserção na massa inumana.

A este propósito, quem não percebe que uma certa absorção da mentalidade do mundo, a frequentação de ambientes dissipantes, como também o abandono do modo externo de apresentar-se, distintivo dos Sacerdotes, podem diminuir a sensibilidade do próprio valor de sinal?

Quando se perdem de vista estes horizontes luminosos, a figura do padre se obscurece, sua identidade entra em crise, seus deveres peculiares não se justificam mais e se contradizem, se enfraquece a sua razão de ser.

Nem esta fundamental razão de ser se recupera fazendo-se o sacerdote “um homem-para-os-outros”. Acaso não o deve ser quem quer que deseje seguir o Divino Mestre?

“Homem-para-os-outros” o sacerdote o é, decerto, mas em virtude da sua peculiar maneira de ser “homem-para-Deus”. O serviço de Deus é o alicerce sobre o qual construir o genuíno serviço dos homens, aquele que consiste em libertar as almas da escravidão do pecado e em reconduzir o homem ao necessário serviço de Deus. Deus, com efeito, quer fazer da humanidade um povo que O adore “em espírito e verdade”(Jo 4,23).

Fique assim bem clero que o serviço sacerdotal, se quer permanecer fiel a si mesmo, é um serviço excelente e essencialmente espiritual. Que isto seja hoje acentuado contra as multiformes tendências a secularizar o serviço do padre, reduzindo-o a uma função meramente filantrópica. O seu serviço não é o do médico, do assistente social, do político ou do sindicalista. Em certos caves, talvez, o padre poderá prestar, embora de maneira supletiva, estes serviços e, no passado, os prestou de forma egrégia. Mas hoje eles são realizados adequadamente por outros membros da sociedade, enquanto que o nosso serviço se especifica sempre mais claramente como um serviço espiritual. É na área das almas, das suas relações com Deus, e de seu relacionamento interior com os seus semelhantes que o sacerdote tem uma função essencial a desempenhar. É aqui que se deve realizar a sua assistência aos homens do nosso tempo. Certamente, sempre que as circunstâncias o exijam, ele não se eximirá de prestar também uma assistência material, mediante as obras de caridade e a defesa da justiça. Mas, como tenho dito, isto é, em definitivo, um serviço secundário, que não deve jamais fazer perder de vista o serviço principal, que é o de ajudar as almas a descobrir o Pai, a abrir-se para Ele e amá-l’O sobre todas as coisas.

Somente assim é que o sacerdote jamais poderá sentir-se um inútil, um falido, ainda quando fosse constrangido a renunciar a qualquer atividade exterior. O Santo Sacrifício da Missa, a oração, a penitência, o melhor, antes, o essencial do seu sacerdócio permaneceria íntegro, como o foi para Jesus nos 30 anos de sua vide oculta. A Deus seria dada ainda uma glória imensa. A Igreja e o mundo não ficariam privados de um autêntico serviço espiritual.

8. Queridos ordenandos, caros sacerdotes, a esta altura, o meu sermão se transforma em oração, nume oração que desejo confiar à intercessão de Maria Santíssima, Mãe da Igreja e Rainha dos Apóstolos. Na trépida espera do sacerdócio, vos colocastes certamente perto d’Ela, como os Apóstolos no Cenáculo. Que Ela vos obtenha as graças de que mais necessitais para a vossa santificação e para a prosperidade religiosa do vosso país. Que Ela vos obtenha sobretudo o amor, o seu amor, aquele que lhe deu a graça de gerar Cristo, para serdes capazes de cumprir a missão de gerar Cristo nas almas. Que Ela vos ensine a ser puros, como Ela o foi, vos torne fiéis ao chamamento divino, vos faça compreender toda a beleza, a alegria e a força de um ministério vivido sem reservas na dedicação e na imolação pelo serviço de Deus e das almas. Pedimos finalmente a Maria, para vós e para todos nós aqui presentes, que nos ajude a dizer, a seu exemplo, a grande palavra: SIM à vontade de Deus, mesmo quando exigente, mesmo quando incompreensível, mesmo quando dolorosa para nós.

Assim seja!



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